A escolha do melhor eixo para um novo par de pneus sempre confunde os proprietários de veículos, ao invés de uma resposta direta, vamos analisar um pouco sobre algumas situações. Em piso seco e em velocidade segura, não há diferença substancial de aderência entre o pneu novo e o usado que ainda esteja em boas condições de rodagem (acima do 1,6 mm de sulcos determinado pela legislação), o que evita grande alteração no comportamento em curvas ou em manobras bruscas. É no piso molhado e na alta velocidade que a situação se modifica.

 

   Os pneus novos rodando na frente do veículo em uma situação de aquaplanagem tende a abrir caminho para os pneus traseiros e estes teriam maiores problemas, por encontrar o caminho menos alagado já que os pneus dianteiros que expulsam a água da trilha por que passam, ou seja nessa situação os pneus novos rodando à frente proporcionariam maior segurança, desde que o veículo não esta em velocidade incompatível com a condição de pista molhada. 

No entanto, nas curvas a trajetória dos pneus dianteiros e traseiros é diferente, sendo esta a situação de maior risco no uso dos mais gastos atrás. Um repentino sobresterço, causado pela perda de aderência dos pneus traseiros, representa um grande risco de perda de controle do carro, já que a manobra de correção requer grande habilidade, coisa para piloto de competição, assim o motorista teria maior dificuldade em manter o controle do carro na pista no caso da perda de estabilidade.